Mozart
- Carlos Alencar
- 15 de mai.
- 13 min de leitura
Atualizado: 25 de mai.
Introdução:
Wolfgang Amadeus Mozart trata-se, pura e simplesmente, do nome mais conhecido da música clássica, o maior dos prodígios. Apesar da relativa brevidade de sua vida, sua obra se encontra dentre as mais extensas e sua relevância para as gerações seguintes é inestimável. Assim como grande parte dos músicos, seu repertório não se limita às teclas, Mozart teve grande influência na ópera e na sinfonia. Nesse artigo, foco em sua biografia e em sua obra para o piano, para explorar seu impacto em outras áreas da música, confira as recomendações de leitura ao final.
Jovem Prodígio:
Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart nasceu em 27 de janeiro de 1756 na cidade de Salzburgo, na atual Áustria. Como de costume com os prodígios, sua infância foi relativamente bem documentada, permitindo ao pesquisador reconstruir, com alto grau de confiabilidade, como foram seus primeiros anos. O pequeno Mozart iniciou seus estudos musicais precocemente, entrando em contato com o cravo aos 3 anos, muito provavelmente inspirado pelas aulas que sua irmã, Nannerl, recebia do pai, Johann Georg Leopold Mozart, um músico, compositor, empreendedor e pedagogo voraz.
A criança demostrou grande disposição e aptidão em aprender o instrumento e, aproximadamente, um ano após essa primeira experiência começou a ser instruído por seu pai. Relatos da irmã, que era cinco anos mais velha, indicam que o caçula teve surpreendente facilidade em aprender, tocando peças novas "sem errar e com a mais esplendida delicadeza" em poucas horas de estudo. Menos de um ano mais tarde o pequeno Mozart começou a improvisar suas primeiras composições, as quais seu pai tinha o carinho de ouvir e transcrever para a notação musical uma vez que estivessem prontas.
Aos seis anos de idade, Mozart fez sua primeira expedição musical. Acompanhado de seus pais e sua irmã, uma pianista tão virtuosa quanto ele próprio, Mozart tocou cravo e violino para as mais diversas e renomadas figuras da nobreza vienense, passando de condes e condessas a duques, arquiduques e eventualmente a própria Imperatriz Maria Teresa. Esse último encontro deu origem a um dos mais famosos relatos sobre as muitas peripécias da infância de Mozart; nesse encontro, no qual ele e sua irmã tiveram a honra de tocar para o mais alto escalão da corte do Império, Mozart teria supostamente corrido para o colo da imperatriz, abraçado-lhe o pescoço e dado-lhe um beijo, uma terna atitude infantil que, com toda a probabilidade rendeu boas risadas aos presentes.
Depois de quase 4 meses de viagem a família retornou a Salzburgo, extremamente satisfeita com os resultados da estreia do rapazinho. Pouco depois de retornar, Leopold foi agraciado com o cargo de vice-mestre de capela. O anúncio foi feito durante uma festa em comemoração ao aniversário do Arcebispo local, na qual Mozart e sua irmã tocaram. Relatos publicados posteriormente em um jornal apontam para Mozart como um grande prodígio, sendo capaz de acompanhar peças que que não conhecia, de tocar às cegas e de improvisar magistralmente sobre temas próprios.
Grande Turnê:
A vida de Mozart foi marcada por uma série quase interminável de peregrinações musicais. Depois do sucesso da primeira expedição, em menos de 1 ano, Leopold decidiu por mais uma turnê, uma grande turnê. Parte significativa do encanto impresso por Mozart e Nannerl se devia ao fato de serem tão jovens, Leopold não estava disposto a perder a janela de tempo que tinha para o sucesso dos pequenos. Em junho de 1763 a família partiu em sua grande expedição.
Partindo de Salzburgo a família viajou por toda a Europa, tocando para a alta classe de cidades como: Munique, Augsburgo, Mainz, Frankfurt, Bonn, Liège, Bruxelas, Paris, Londres, Haia, Amsterdam, Lyon, Genebra e Zurique. A viagem durou de meados de 1763 até o fim de 1766. Durante grandiosa turnê os Mozart fizeram seu nome na arte e tocaram o coração de grandes nomes, dentre eles: Johann Wolfgang von Goethe, que aos 14 anos assistiu o pequeno Mozart em Frankfurt e viria a se tornar o maior dos poetas alemães; e um certo Johann van Beethoven da cidade de Bonn, cujo filho causaria grande sensação nos anos porvir, se tornando, possivelmente, o maior dos mestres.
A rotina de viagem do século XVIII era extremamente precária. Obrigatoriamente, passava-se frio, dormia-se em lugares úmidos e comia-se mal. Nessa grande viagem Mozart entrou em contato com todo tipo de músico e música, é nela que encontram-se muitas das raízes de sua arte. Foi durante essa viagem que ele teve contato com seus primeiros órgãos, instrumento para o qual demonstrou grande aptidão e facilidade desde o primeiro encontro.
Em grande parte das cidades seguiu-se uma rotina bem clara: chegar, instalar-se em uma hospedagem ou na propriedade de algum conhecido, entrar em contato com a nobreza local para informar a cidade a respeito de sua chegada e esperar pelos convites. A depender do tamanho da cidade e de quão musical ela era, seria possível realizar mais do que concertos privados para os nobres, tal como um recital para o público. Seja para um público seleto ou mais abrangente uma coisa era certa: em algum ponto da apresentação Mozart tocaria vendado, improvisaria sobre temas próprios e acompanharia peças inéditas, essa última prova de habilidade sendo mais comum em apresentações privadas.
Vale destacar ainda duas cidades nas quais a viagem teve seus pontos altos: Paris e Londres, dois dos maiores centros da música da época. A família esteve em Paris tanto na ida quanto na volta. Lá, os irmãos tiveram a honra de tocar para ninguém menos do que o Rei Luís XV e Mozart teve a oportunidade de publicar suas quatro primeiras peças, as Sonatas para Cravo e Violino K.6-9. Quando tocando para Luís XV e sua corte, Mozart teve a oportunidade de beijar mais uma Monarca, dessa vez Maria Leszczyńska, Rainha Consorte da França. De Paris a família partiu para Londres, onde foi excepcionalmente bem recebida e onde Mozart teve a oportunidade de: tocar para outro grande Rei, George III, de acompanhar a Rainha Carlota em dueto de voz e cravo, de conhecer Johann Christian Bach, filho de Johann Sebastian Bach, de conhecer a música de Handel e de compor suas primeiras sinfonias, algumas sonatas, uma ária e uma peça para coral; tinha agora 10 anos. De Londres a família iniciou o longo caminho de volta para Salzburgo, onde chegaram em dezembro de 1766.
Juventude e Estudos:
O período que se seguiu a essa grande viagem foi dedicado aos estudos. Mozart foi então instruído na arte do contraponto, tendo usado como material didático o titã da literatura musical Gradus ad Parnassun, escrito por Johann Fux algumas décadas antes. Nessa época, Mozart foi posto a mais uma prova: um certo Arcebispo Sigismund, não acreditando na veracidade das capacidades composicionais de Mozart, desafiou seu pai a colocar o jovem recluso de todos por uma semana para que esse pudesse, sozinho, compor um oratório sobre um tema indicado pelo Arcebispo. O desafio foi aceito e o resultado foi Die Schuldigkeit des ersten Gebots, K.35, o primeiro oratório de Mozart, com uma partitura que compreende por volta de 208 páginas. Não muito depois disso Mozart escreveu sua primeira ópera: Apollo et Hyacinthus.
Depois de uma fracassada viagem a Viena que tinha por intuito repetir o sucesso da primeira turnê e estrear uma ópera, Leopold e Wolfgang voltaram para Salzburgo onde Mozart é agraciado com o cargo, sem salário fixo, de mestre de concerto. Estando em Salzburgo, Leopold, financiado por mecenas locais, planejou viagens para a região da Itália, lugar onde Mozart poderia estudar a ópera do mais alto nível, compor e conhecer grandes mestres. Foi feito um total de 3 viagens entre o fim de 1769 e 1771, em todas Mozart se comportou como um jovem compositor verdadeiramente prolífico, chegando a ser condecorado pelo papa Clemente XIV com a Ordem da Espora Dourada por seus serviços à música, que foram considerados um serviço à própria Igreja por sua evidente qualidade. Dentre os principais mestres de Mozart desse tempo, deve-se destacar, Giovanni Battista Martini, um especialistas em contraponto, com quem Mozart teve aulas.
Com a morte do Arcebispo e a chegada de um novo, as viagens tiveram de cessar e tanto Leopold quanto Wolfgang tiveram de voltar para a Áustria; com a nomeação do novo Arcebispo Mozart foi elevado ao cargo de oficial de spalla, diferentemente de seu antigo título honorário, esse incluía um salário fixo e mais responsabilidades. Foi entre os anos de 1774 e 1777 que Mozart escreveu seus famosos concertos para violino, escreveu também muitas de suas sinfonias, algumas das missas e trabalhos para câmara.
Mannheim e Paris:
O novo Arcebispo, de nome Colloredo, se baseando em sua visão de religião acreditava que a música devia ser puramente funcional, não a tinha por arte ou manifestação cultural. Essa visão frugal e simplista da música sufocava Mozart como artista, de quem se exigiam peças demasiado superficiais e muito longe dos limites reais de sua imaginação. Incapaz de se limitar e rebaixar a tais exigências, pediu, em 1777, demissão. O pedido foi recusado e, no entanto, Mozart partiu de Salzburgo.
Acompanhado de sua mãe, Amadeus seguiu rumo a Mannheim, onde procurou um cargo fixo onde pudesse receber bem e escapar do controle exercido por Colloredo e por seu pai em Salzburgo. O objetivo não foi concluído mas a viagem não deixa de ter sido proveitosa. Foi nesse período em Mannheim que Mozart conheceu e se apaixonou por Aloysia Weber, irmã de sua futura esposa, ele contava agora com 21 anos de idade.
Insatisfeitos com o fracasso de Mannheim, ele e sua mãe partiram para Paris, ainda em busca de um cargo. Lá chegando descobriram uma corte insensível e deveras nacionalista. Em certa carta para seu pai, Mozart escreve "Aqui só se valoriza o que é francês". Poucos meses depois de chegarem a Paris, a mãe contraiu tifo, uma doença que, se não for devidamente tratada, inevitavelmente leva a morte.
O século XVIII era completamente desprovido de uma medicina científica, antibióticos não viriam a surgir pelos próximos 150 anos e os tratamentos disponíveis a época eram tão ineficazes quanto eram danosos. Ela morreu em 3 de junho de 1778. Devastado com a perda, Amadeus não viu outra escolha se não a de voltar para Salzburgo e obedecer aos pedidos de seu pai, que o culpava pela morte da esposa. Aceitou o cargo de organista da corte, onde permaneceu por pouco mais de 2 anos.
Ruptura, Viena e Tragédia
No ano de 1781, as desavenças entre Mozart e Colloredo se acirraram por uma última vez, o que culminou na expulsão desse primeiro do cargo de organista da corte; e da possibilidade de qualquer cargo, diga-se de passagem. Farto da vida na provinciana Salzburgo, muda-se para Viena; onde ficou até sua morte, produzindo parte substancial de sua obra e renome. Sem ter renda fixa e sem ter onde ficar, Mozart busca abrigo na casa dos Weber, família que conheceu em Mannheim ao se apaixonar pela, já referida, Aloysia Weber.
A chegada de Wolfgang em Viena coincidiu com a chegada do verão, o que, à época, significava que toda a nobreza tinha deixado a cidade e ido para residências de campo, onde poderiam aproveitar do bom clima, distantes dos males da cidade grande. Mozart aproveitou seu tempo sabiamente, se aproximando dos poucos nobres interessados em música que haviam ficado, como a Condessa Rumbeck, que foi sua aluna, mais tarde se tornando uma renomada pianista.
As conexões de Mozart cresceram rapidamente; e não demorou muito para que o Imperador José II, filho da Imperatriz Maria Teresa, tivesse o músico em alta estima. Essa conexão abriu-lhe, naturalmente, diversas portas. Uma dessas abriu-se na véspera do natal de 1781, quando o Imperador organizou um duelo entre ele e Muzio Clementi, um dos pais do primeiro repertório dedicado ao piano e às possibilidades dinâmicas que esse trazia consigo. Um duelo de titãs, digno de nota. O duelo, uma tradição comum a época, ocorreu no palácio Hofburg e foi presenciado por distintos membros da nobreza. Durante o encontro ambos os gigantes improvisaram sobre temas escolhidos pela audiência, fizeram a leitura a primeira vista de movimentos de sonata e tocaram peças próprias. Ao fim da disputa o Imperador declarou empate, destacando que Clementi tinha mais técnica, enquanto Mozart mais sensibilidade. Apesar do evidente desgosto desse segundo pelo Italiano, Clementi sempre reconheceu a grandiosidade de Amadeus e mais tarde chegou a editar e publicar suas obras na Inglaterra, apesar de considerá-lo muitíssimo arrogante.
Com o fim do verão e o crescer de sua fama a vida em Viena pode de fato começar. Em 1782, casou-se com Constanze Weber, irmã mais nova de Aloysia. O casamento teve um início apressado e sofreu forte oposição por parte de Leopold, no entanto, o casal teve uma vida feliz e dois filhos que sobreviveram a primeira infância: Carl Thomas e Franz Xaver. O auge da carreira musical de Wolfgang e sua repentina queda se estenderia pelos próximos anos. Entre 1782 e 1791, ano de sua morte, o compositor escreveu 17 concertos para piano, três concertos para trompa, algumas sonatas para violino, cinco trios para piano, dois quartetos para piano, dez quartetos para cordas, três serenatas, muitos minuetos, diversas danças, uma quantidade significativa de música sacra, seis sinfonias, múltiplas outras peças e as seguintes óperas: As Bodas de Fígaro, Così fan tutte e A Flauta Mágica.
No ano de 1787, Leopold Mozart morreu, aos 67 anos de idade, depois de meses de doença. A morte teve grande impacto emocional e prático na vida de Amadeus. A parte o luto, completamente natural, somou-se a tudo a perda daquele que mantinha suas finanças em dia. Apesar de ser financeiramente independente, Wolfgang contava com seu pai para dar-lhe todo tipo de conselho e para persuadi-lo de seus impulsos por gastos; Amadeus era, sabidamente, alguém com um padrão de vida muito custoso, principalmente no que se refere a vestimentas.
Afetado pela perda, não demorou muito para que Mozart se encontrasse soterrado de dívidas que não era capaz de pagar; foi então forçado a se mudar para uma região pobre da cidade, levando consigo seus filhos e esposa, que também não lidava bem com dinheiro. Houve múltiplas tentativas de se reerguer economicamente, nenhuma que tenha produzido resultados. Wolfgang Amadeus Mozart morreu no dia 5 de dezembro de 1791, pobre e doente. A morte do gênio é rodeada de mistérios, indo desde conspirações, envolvendo envenenamento, até encomendas diabólicas de peças para o próprio enterro; mais pode ser descoberto na bibliografia ao fim. O que se sabe de prático é que sua morte se deu provavelmente devido a um tipo de reumatismo inflamatório, possivelmente agravado por uma meningite e outras doenças provenientes de uma baixa na imunidade.
Apesar de ter vivido tão somente 35 anos, Mozart se encontra naquele rol de compositores cuja importância não será nunca esquecida, cuja influência não pode ser calculada e cuja obra inspirará para sempre a virtude. W.A. Mozart nos legou mais de 600 peças, tendo sido genial em todos os gêneros aos quais se propôs compor: da música sacra ao pagão, da sinfonia à ópera, da sonata ao quarteto, das variações às fantasias, à Mozart devemos nossa tradição.
Obras Essenciais:
Sonatas
As 18 sonatas para piano são um dos maiores presente de Mozart para os jovens pianistas: peças exigentes, por vezes revolucionárias e sempre lindas. Suas contribuições para a forma sonata foram muitas, sendo as principais: o alcançar de um meio termo a entre estrutura e expressividade; e a introdução de uma melodiosidade operística aos temas. Das 18 peças 16 são em tons maiores, uma das outras duas menores tendo sido escrita depois da morte de sua mãe e a outra durante seus anos vivendo em Viena. Foram escritas por Amadeus entre seus 18 e 33 anos mostrando de maneira evidente seu desenvolvimento como compositor. Alguns dos movimentos de sonata mais famosos são o terceiro movimento da sonata No. 11 K.331, conhecido como Marcha Turca, e o primeiro movimento da sonata No. 16 K.545, uma peça extremamente popular entre estudantes jovens.
Concertos
Seguindo a linha das sonatas, os concertos são outro grande presente que recebemos de Mozart. Esse foi dedicado aqueles pianistas mais experientes e melhor versados na arte do tocar. É partindo desse conjunto que surge a noção moderna da forma concerto, uma espécie de diálogo dramático entre a orquestra e o solista, um verdadeiro desafio e prova de virtuosismo. Mozart escreveu no total de 27 concertos para piano. Considerando que os quatro desses que foram escritos durante a infância são adaptações de sonatas de contemporâneos, e que o No. 7 e o No.10 são respectivamente para três e dois pianos, pode-se afirmar que Mozart nos legou um total de 21 concertos originais para piano solo e orquestra. Os concertos mais populares da atualidade são os Nos. 20, 21 e 23, que se encontram entre as obras mais gravadas do repertório clássico.
Fantasias
Nas fantasias encontra-se um lado completamente diferente do compositor, um Mozart mais sensível, mais dramático, mais romântico. Muito possivelmente, são as obras mais futurísticas dele, trazendo diversos elementos do movimento romântico, que surgiria alguns anos mais tarde. Mozart só escreveu quatro fantasias e, no entanto, injusto é aquele que fale de fantasias sem referenciá-lo. Sendo ele um grande improvisador, as fantasias trazem consigo um forte caráter improvisatório e, devido ao carrossel de emoções que elas exprimem, levantam questionamentos no que diz respeito a como teria se desenvolvido a música de Mozart, caso este tivesse chego a velhice. Ironicamente, a mais famosa de suas fantasias, a ré menor, foi deixada inacabada, os últimos dez compasso costumam ser atribuídos a August Müller, um músico e admirador de Amadeus.
Variações
Outra das revoluções pianísticas de Mozart ocorreu no campo das variações. Dando continuidade ao marco revolucionário que foram as Variações de Goldberg, escritas por Bach. Com suas variações, Wolfgang não só popularizou o gênero como também mudou o seu status dentro da música, deixando de serem coletâneas estudantis e se tornando peças dignas das salas de concerto, exigentes tanto em técnica quanto em expressividade. Amadeus escreveu por volta de 15 conjuntos individuais de variações e muitas mais como partes de outras obras, como o primeiro movimento da sonata No. 11. Seu set mais famoso é Variações sobre o Tema "Ah, vous dirai-je maman" K.265, um tema mais conhecido sob seu cognome moderno: Brilha-Brilha Estrelinha. Boa parte das outras são escritas sobre o tema de óperas da época.
Outras Peças
Além desses colossos musicais, Wolfgang também compôs uma variedade de peças menores, ideais tanto para iniciantes quanto profissionais interessados no período clássico, dentre elas: Minuetos e Rondós.
Minuetos: Pequenas peças com compasso 3/4, geralmente compostas por uma seção, seguida de uma seção contrastante e concluída com uma recapitulação da seção inicial. Possuem um aspecto elegante e gracioso.
Rondós: Podem variar substancialmente de tamanho a depender a intenção do compositor. Sua estrutura é caracterizada por um tema principal que se repete, alternando com novas seções contrastantes.
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